Observamos diariamente mudanças ocorridas no cenário jurídico nacional. São decisões judiciais, súmulas vinculantes, modificações no Código de Processo Penal e até interpretações jurídicas baseadas em tratados internacionais. O Departamento de Polícia Federal não fica de fora, estamos no meio de uma tormenta que é a elaboração de nossa lei orgânica.
Nossa luta está voltada para as atribuições dos cargos e funções e pela mudança de alguns paradigmas. O concurso para ingresso em todos os cargos passou a exigir nível superior, não mais somente para o de delegado. A Polícia Federal passou a exercer com mais profundidade as suas atribuições constitucionais, investigado crimes que atacam diretamente o patrimônio do público da União, numa atitude nunca vista antes no Brasil. Esse trabalho rendeu aplausos da sociedade, críticas dos que se beneficiavam com a impunidade e controle por parte dos poderes do Estado no que se refere a algumas irregularidades apontadas em possíveis violações aos direitos e garantias fundamentais. Esses resultados foram auferidos graças ao excelente quadro de servidores que hoje compõem do DPF: os que hoje estão na ativa e aqueles que, noutros tempos, abriram esse caminho a ferro-e-fogo e agora gozam da bem merecida aposentadoria. Contamos com um quadro de servidores policiais e administrativos com qualificações bem diversas. São bacharéis das mais diversas áreas: Direito, Administração, Economia, Engenharia, Psicologia, Letras, etc. Alguns pós graduados com especialização latu sensu, mestres e até doutores.
Essa diversidade de formação de pessoal levou o DPF a assumir a dianteira nas grandes operações realizadas desde 2002. A glória desse trabalho a todos pertence, e não apenas àqueles que buscam apenas auferir vantagens pessoais, puxando para si o crédito que sabemos foi fruto de um trabalho em equipe. No DPF NÃO HÁ ESPAÇO PARA SUPER-HÉROIS. Somos profissionais e chegamos num ponto onde se faz necessário cada um de nós sabermos qual o nosso papel dentro da instituição, buscando desempenhar nossas funções com o máximo de lucidez, prestando um serviço de qualidade, pois somos servidores públicos. É isso que nossos filhos, esposas, pais, mães, irmãos, amigos e toda a população brasileira esperam de nós. Afinal de contas: “A POLÍCIA FEDERAL SOMOS NÓS”.
Cristóvão Goes. Bacharel em Direito, é Diretor Patrimonial do Sinpef/PB.
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